NUNCA HAVIA ME ALEGRADO TANTO pela fragmentação e pela necessidade e o fracasso de juntar, pois só o que recebia era segmentação inesperada e um novo resultado imediatamente pressuposto. Tal qual supor uma história inteira, ou como inesperar que um tempo nunca termine.
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— O meu resultado foi: interrupção seguida, disfemia aceitada e amor ao estranhamento recebido de um estranho próximo e maior. Amei humildemente seus dois olhos divertidos, que não me amavam e nem me queriam ver na totalidade. Senti-os, e os pressupus também, naquilo que eles pareciam jamais querer presenciar em cor e em grau, através das fortes lentes ensebadas, tão rentes a suas sobrancelhas tão inquisidoras, fatais.
Não importa o que queria se só se queria flagelação e autoflagelação em sua frente. Soube sobre e sob os dois, e a negação estava clara, desde muito. Como o não se perpetuando em meu corpo.
Como não perpetuado pela vida.
Um comentário:
mais uma vez o amor...o amor não... o não amor? que verbo é esse... palavra feia... dura, pequena, que não voa
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