(...)
Desperceber virou sinônimo de carecer, e carecer virou antônimo de uma rememoração particular que está contida no assento vago que tornou desacentuado o motivo de estar. Ficar com sumiço, com ausência, passou a se tornar uma relação de amantes que nunca se viram até a noite anterior, até se deitarem ali. Isso é o que também mostra o buraco aberto enquanto dormia; ele exibe um casal que fora forte e feliz, até que amanhecesse... Mostra o que aconteceu, deixa ver o que agora foi, permite olhar o que agora é.
O rombo cáustico, que apresenta o que veio do posterior e o que viria do anterior dos acontecimentos. — Um buraco na parede e a força de um casal desconhecido. O quanto mais caberia no sumiço, dentro da falta.